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2022, o ano da graduação: mais de 60% dos brasileiros planeja começar uma faculdade

2022, o ano da graduação

Mais de 60% dos brasileiros planeja começar uma faculdade até julho

 

Seis em cada dez brasileiros querem investir em um curso superior no primeiro semestre de 2022. O dado está na 5ª edição da pesquisa Observatório da Educação Superior, realizada pela Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (ABMES) em parceria com Educa Insights.

De acordo com o levantamento, 63% dos brasileiros querem começar uma faculdade ainda no primeiro semestre de 2022. O número é 25 pontos percentuais maior do que o registrado na edição anterior da pesquisa, quando apenas 38% dos entrevistados manifestaram interesse no assunto.

Para o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Maranhão (Sinepe/MA), Paulino Delmar Pereira, a busca por avançar nos estudos pode estar relacionada à necessidade de aumento de renda dos brasileiros. “No Brasil, a renda do trabalhador está diretamente relacionada à sua formação profissional. A tendência é que a renda dos trabalhadores que conseguem acesso a uma faculdade seja mais elevada”, analisou.

O reitor do Centro Universitário Estácio São Luís, Ismael Leite, pontua que os avanços proporcionados pela tecnologia, como a possibilidade do ensino híbrido ou virtual, também contribuem para facilitar este acesso e enriquecer a experiência universitária.

“Nós já possuíamos todas as condições tecnológicas para fazer o que ofertamos hoje. A demanda criada pela pandemia exigiu um ensino presencial remoto e síncrono, rompendo as barreiras de desconfiança do ensino digital. Hoje, além da experiência tradicional do ambiente universitário, podemos oferecer uma comunicação muito mais aberta, com pessoas de várias localidades diferentes e perfis diversos, o que torna a formação muito mais rica”, afirmou.

DIGITAL

De fato, a pesquisa aponta interesse dos futuros estudantes por formatos educacionais híbridos, que combinem tanto momentos presenciais quanto aulas à distância. Para os alunos pesquisados, somente 45% da carga horária dos cursos deveria ser dedicada às aulas presenciais tradicionais. Nesse contexto, caberá às instituições de ensino o papel de construir projetos pedagógicos capazes de dialogar com essa nova realidade.

“Hoje, buscamos oferecer um sistema educacional que favoreça o melhor dos dois mundos: uma sala de aula forte somada a um suporte tecnológico que proporciona autonomia e flexibilidade aos alunos. Para os próximos anos, iremos intensificar a experiência do aluno”, completou o reitor.